segunda-feira, 21 de junho de 2010

03.04.2010

Improviso para explicar por que não emagreço as palavras...

Nunca escreveria uma balada
que não tivesses voz para cantar
e que
de dois em dois versos
ou de três em três
não rimasse preguiçosamente
antes da vírgula ou do ponto final
o esquecimento não pede
a sofreguidão
da genialidade
apenas a chama que incendeia
tão ligeira como a luz
o soluço de uma qualquer eternidade.

Ademar
03.04.2010


Improvisación para explicar por qué no adelgazo las palabras...

Nunca escribiría una balada
que no tuvieses voz para cantar
y que
de dos en dos versos
o de tres en tres
no rimase perezosamente
antes de la coma o del punto final
el olvido no pide
el ansia
de la genialidad
solamente la llama que incendia
tan ligera como la luz
el sollozo de una eternidad cualquiera.

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