domingo, 27 de junho de 2010

Improviso para cheirar-te...

Alinho olfactos
em nenhuma parte do teu corpo
a tamanha distância impercorrível
e espero simplesmente que se calem
todos os perfumes
todas as fragrâncias
todos os aromas
dos dias lentamente sobrepostos
na aragem do tempo
para
no fim da vadiagem
escutar apenas a essência
da tua mais íntima e líquida e carismática
metamorfose.

Ademar
01.05.2010


Improvisación para olerte...

Alineo olfatos
en ninguna parte de tu cuerpo
a tanta distancia irrecorrible
y espero simplemente que se callen
todos los perfumes
todas las fragancias
todos los aromas
de los días lentamente sobrepuestos
en la brisa del tiempo
para
al terminar el vagabundeo
escuchar sólo la esencia
de tu más íntima y líquida y carismática
metamorfosis.

2 comentários:

Maria José Meireles disse...

Será que todos têm o direito de morrer quando querem? É difícil perdoar-te Ade...

Maria José Meireles disse...

E, ao mesmo tempo, quem sou eu para não te perdoar?