Há vozes que prometem lâminas
mulheres feridas rasgadas de dentro para fora
violoncelos voláteis
ancoradouros para sempre esquecidos da condição de cais
há estátuas jacentes em lágrimas de calcário
máscaras anteriores ao próprio olhar
e à persona
um turbilhão de silêncios
e de segredos
e uma sabedoria impenetrável
uma história impenetrável
átrio cada vez mais sombrio
sobre o qual não se abre já
nenhuma janela.
Ademar
10.07.2008
Improvisación sobre una especie de renuncia...
Hay voces que prometen cuchillas
mujeres heridas rasgadas de dentro afuera
violonchelos volátiles
fondeaderos para siempre olvidados de la condición de muelle
hay estatuas yacentes en lágrimas de caliza
máscaras anteriores a la propia mirada
y a la persona
un torbellino de silencios
y de secretos
y una sabiduría impenetrable
una historia impenetrable
atrio cada vez más sombrío
sobre el cual no se abre ya
ninguna ventana.
Memoria
Há 5 anos
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