Dessa janela de que me falas
vês o mar
e as algemas
e há vozes de crianças
que dançam a rotina das ondas
ignorando a tua condição de barco
ou de bóia
e todos os tédios servidos à mesa
de Tântalo
nas noites desabrigadas de luar
dessa janela de que me falas
vês o mar ou o que imaginas dele
e talvez na linha do horizonte
eu seja ainda o sol
que se ajoelha ao fim da tarde
para rezar a todos os deuses impossíveis.
Ademar
22.02.2009
Improvisación mística...
Desde esa ventana desde la que me hablas
ves el mar
y los grilletes
y hay voces de niños
que bailan la rutina de las olas
ignorando tu condición de barco
o de boya
y todos los tedios servidos a la mesa
de Tántalo
en las noches desabrigadas de luz de luna
desde esa ventana desde la que me hablas
ves el mar o lo que imaginas de él
y tal vez en la línea del horizonte
yo sea todavía el sol
que se arrodilla al atardecer
para rezarles a todos los dioses imposibles.
Memoria
Há 5 anos
Sem comentários:
Enviar um comentário