quarta-feira, 20 de abril de 2011

Improviso em forma de súplica...

Quando eu morrer
não digas por favor a ninguém
ninguém precisará de saber
que falhei
que errei as palavras
que errei os olhos
que errei as mãos e os pés
que errei o corpo
quando esperavas talvez outro
não digas a ninguém
que fiquei à porta
ou que me bateste com ela
diz apenas que tropecei em mim
e não tiveste força para me levantares.

Ademar
18.11.2007


Improvisación en forma de súplica...

Cuando me muera
no se lo digas por favor a nadie
no hace falta que nadie sepa
que fallé
que erré en las palabras
que erré en los ojos
que erré en las manos y en los pies
que erré en el cuerpo
cuando esperabas tal vez a otro
no le digas a nadie
que me quedé a la puerta
o que me la cerraste en las narices
di solo que me tropecé
y no tuviste fuerza para levantarme.

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