Não tenho o mar
entre os meus confidentes
adormeço sempre na lentidão
de todos os horizontes
e nunca sei desancorar na distância
os mastros do destino
quando me perco nos ponteiros da bússola
não tenho a lua
nem madrugadas ou manhãs
apenas um pacto breve com a noite
nesta antiquíssima servidão de palavras.
Ademar
23.02.2008
Improvisación casi marítima...
No tengo el mar
entre mis confidentes
me duermo siempre en la lentitud
de todos los horizontes
y nunca sé desanclar a lo lejos
los mástiles del destino
cuando me pierdo en las agujas de la brújula
no tengo la luna
ni madrugadas o mañanas
solo un pacto breve con la noche
en esta antiquísima servidumbre de palabras.
Memoria
Há 5 anos
Sem comentários:
Enviar um comentário