sábado, 25 de junho de 2011

Improviso para servir de lembrança ...

Garanto-vos que o mar
não escreve poesia
nem avalia o curso dos rios
há humanidades que
o mar desconhece
digo
subjectividades
boémias da alma
mistérios inemolduráveis
o mar não dita sumários
nem desafina ondas ou marés
padece silenciosamente de metáforas
e só desce às ruas
quando transborda de si
e enlutece pela terra desembarcada.

Ademar
03.03.2008


Improvisación para servir de recuerdo...

Os garantizo que el mar
no escribe poesía
ni evalúa el curso de los ríos
hay humanidades que
el mar desconoce
digo
subjetividades
bohemias del alma
misterios inencasillables
el mar no dicta resúmenes
ni desafina olas ni mareas
padece silenciosamente de metáforas
y solo baja a las calles
cuando desborda de sí
y se enluta por la tierra desembarcada.

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