Antologia poética (457)...
Que os meus olhos sempre despertos
só adormecessem por dentro dos teus
que as nossas mãos
não errassem as cordas da guitarra nem a partitura
que não houvesse mais corpo entre nós
para além do pensamento
e que até as palavras perdessem
a noção do tempo
que tudo
fosse simples delicado e perfeito
como nesta ária de Bach
uma nudez de saudades
um silêncio de lágrimas
a eternidade cantada assim
num sorriso sem data.
Ademar
08.08.2006
Antología poética (457)...
Improvisación sobre un aria de J.S.Bach...
Que mis ojos siempre despiertos
sólo se durmiesen por dentro de los tuyos
que nuestras manos
no errasen las cuerdas de la guitarra ni la partitura
que no hubiese más cuerpo entre nosotrós
al otro lado del pensamiento
y que hasta las palabras perdiesen
la noción del tiempo
que todo
fuese simple delicado y perfecto
como en esta aria de Bach
una desnudez de nostalgia
un silencio de lágrimas
la eternidad cantada así
en una sonrisa sin fecha.
Memoria
Há 5 anos
Sem comentários:
Enviar um comentário