quarta-feira, 15 de setembro de 2010

10.12.2006

Improviso para uma orelha solitária...

Nessa mão que
como que te ampara a memória
entre colunas e capitéis
existes num tempo que te transporta entre labirintos
ao recolhimento da infância
grécia e roma antigas sempre
ou
a nudez das formas que secaram no teu corpo
esse pescoço interminável
que termina abruptamente
numa orelha solitária
a única mesmo com que te ouves.

Ademar
10.12.2006


Improvisación para una oreja solitaria...

En esa mano que
como que te ampara la memoria
entre columnas y capiteles
existes en un tiempo que te transporta entre laberintos
al recogimiento de la infancia
grecia y roma antiguas siempre
o
la desnudez de las formas que se secaron en tu cuerpo
ese cuello interminable
que termina abruptamente
en una oreja solitaria
la única con la que de verdad te oyes.

Sem comentários: