Antologia poética (449)...
A porta abre-se para o mar
e é do mar que tu vens
como se os teus braços fossem ondas
e tudo afinal fizesse sentido
nessa ausência ilíquida de formas
um corpo suspenso sobre um horizonte
de renúncias
a âncora subindo de ti
em direcção às nuvens que te esperam
e a bússola talvez nos teus olhos
parada exactamente nesse ponto
em que tudo começa.
Ademar
15.08.2006
Antología poética (449)...
Improvisación para explicarlo todo al revés...
La puerta se abre al mar
e es del mar de donde vienes
como si tus brazos fuesen olas
y todo al final tuviese sentido
en esa ausencia ilíquida de formas
un cuerpo suspendido sobre un horizonte
de renuncias
el ancla subiendo de ti
en dirección a las nubes que te esperan
y la brújula tal vez en tus ojos
parada exactamente en ese punto
en el que todo empieza.
Memoria
Há 10 anos
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