Nada que o tango não liberte
o suor ou o pudor
ele há tantas viagens
que não saem do corpo
o cigarro que tu me acendes nos lábios
e o cigarro que eu te acendo na alma
morremos ambos
ou salvamo-nos assim
com este poema não dançaremos
nem nas margens da cama
nem na pista dos olhos
ainda não somos suficientemente estranhos
para entrelaçarmos as coxas
no desejo de um tango interdito a maiores.
Ademar
23.12.2008
Improvisación para Confianzas...
Nada que el tango no liberte
el sudor o el pudor
y es que hay tantos viajes
que no salen del cuerpo
el pitillo que tú me enciendes en los labios
y el pitillo que yo te enciendo en el alma
nos morimos ambos
o nos salvamos así
con este poema no bailaremos
ni en las orillas de la cama
nin en la pista de los ojos
aún no somos lo suficientemente extraños
para entrelazar los muslos
en el deseo de un tango prohibido a mayores.
Este caderno de exercícios de tradução para aliviar a tristeza está dedicado a todas as pessoas que amam o Ademar, mas principalmente à sua irmã, Laura Ferreira dos Santos, e aos filhos dele -Henrique, Francisco e Alexandre.
Abnóxio (recuperado)
O blogue original do Ademar Ferreira dos Santos desapareceu da blogosfera. Foi recuperado aqui (clicar na sinatura):
Imagens e poemas retirados do
Abnóxio
Fotografia do cabeçalho cedida por Rosa Oliveira
Música para o Ademar
Ravel, Piano Concerto in G - Mov II: Adagio assai (Martha Argerich, 1990)
Sem comentários:
Enviar um comentário